21 de outubro de 2012

Cotidiano

Queria escrever das coisas
que me deixam exausta.
Da vida de luta
de todos os dias
Os pés do caminho longo,
com feridas...
Dos olhos que quase
não me deixam sonhar
na ilusão de dormir
pra poder descansar.
Sabe, amor
Já dizia o poeta:
tristeza não tem fim!

Mas é o suor,
o sonhar,
o amar,
o porquê.
São os dias de chuva,
o risco do giz
o sorriso da atriz.
A onda que faz o mar,
a palavra que traz dor...
Tanto pranto
Faz do humano
Gente.

Gente forte e, talvez, feliz.