21 de outubro de 2012

Cotidiano

Queria escrever das coisas
que me deixam exausta.
Da vida de luta
de todos os dias
Os pés do caminho longo,
com feridas...
Dos olhos que quase
não me deixam sonhar
na ilusão de dormir
pra poder descansar.
Sabe, amor
Já dizia o poeta:
tristeza não tem fim!

Mas é o suor,
o sonhar,
o amar,
o porquê.
São os dias de chuva,
o risco do giz
o sorriso da atriz.
A onda que faz o mar,
a palavra que traz dor...
Tanto pranto
Faz do humano
Gente.

Gente forte e, talvez, feliz.


20 de fevereiro de 2012

Além.

Lágrimas ganham vida
e expressam dor.
Desabafam.
Às vezes, tão frágil
Frágil em demasia...
Passeia por seu corpo
Sente o êxtase de ser mulher.
Talvez há muito tempo o fosse
São tantos fatos, afinal
Que compõem o |SER| mulher.
Como definir?
Há uma beleza além...
Há um sentido maior.
São tantos os sonhos que
tem, sonhos grandiosos
Sonhos que vão tão além do 'eu',
Sonhos que dão sentido à ela, à sua vida
Que a tornam forte novamente
Que a tornam humana, mulher.
Dá conselhos a si mesma, repete
Pensa, pensa...
Fica rouca, louca
confusa,
mas volta a acreditar.
A vida é pequena, bela...
Como poderia desistir de tentar?
Há algo tão sublime a conquistar...