20 de julho de 2014

Poética do Corpo.

De repente você (se)descobre mais profunda(mente). O corpo mostra, se reconstrói e nasce. Os gestos surgem. Os olhos; ser que divide. Viagem única poética rumo ao toque. Respir(ação) ritmada, água que deságua no eu, que se transforma. Em mim.
No eu que escala e cai, e aceita. Sente dor e aceita. Sente medo e aceita. Sente amor e aceita. Sente-se só e aceita. E se transforma. E vai a outros solos, redescoberta contínua. Agora sou muitas novas palavras e pequenos movimentos.
Aquela mulher que na verdade não dança, e sim foge. E não é aquela projetada. É aquela que causa algo entre asco e amor. A timidez que dilata no último momento. E deixa pequenas marcas em si. Pequenos momentos de suspensão.
E as coisas dessa vida nunca mais serão as mesmas.

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