27 de junho de 2010

Brincando de poeta.

Vamos escrever sobre nós?
Tá, pode ser. Começa você!
Não, começa você.
Não, você, lero lero.
Mas se eu ler o que você escrever, eu me inspiro.
Hum, eu acho que já começou, olha só.
Minha vez? ... Ah, não sei o que escrever!
Tudo bem, vou tentar continuar pra ver se te dou inspiração...
É bonita essa brincadeira de inspiração. A gente tem às vezes, ou sempre, ou quase nunca...
Dependendo do momento, ela vem. Furtiva, sorrateira, quando menos se espera.
Ah, e acho que agora ela chegou! A gente até descobriu que pode brincar com ela juntos. Intrigante, não é mesmo?
E quando ela chega, coisas acontecem! Coisas que surpreendem. Um dia comum vira um dia cheio de cor, o teclado se torna uma caneta de ouro e a tela monitor se transforma no mais raro papiro.
E o mais delicioso é que dessa inspiração surgem sentimentos, que se transformam em palavras, e frases e... quando se vê, seu coração está ali, bem na sua frente! 
E dois corações se tornam um só, unidos pela força da inspiração, da emoção. E se cria um lugar onde os sentimentos brincam de roda, se divertem e se manifestam. A simples questão de ouvir a música certa, falar com a pessoas certa, dar asas à emoção certa.
A poesia brinca de existir, faz ciranda com as palavras, se torna uma grande festa de menina e menino que gostam de sentir a vida, e esquecer dos seus.
Sonetos de sonhos, quadras de alegria, redondilhas de amizade e amor, o que era velho passou. Já não há problemas ou aflições. Agora há inspiração. Agora os corações estão repletos.
Repletos de alegria, de gostinho de doce caseiro, feito pela vóvó. Repleto de lembranças boas da infância, e de brincadeiras de criança feliz.
Repletos de revelações, de curiosidades. Surgem palavras que tornam a sinestasia uma mágica, em que é possível sentir a mais profunda alegria, e também o mais profundo temor. Atos e cenas, bastidores e falas, peça e público se transformam, se fundem em algo novo, diferente, harmonioso!
Tudo isso se amplia num sorriso e num doce gosto de relembrar nesses instantes o quanto é bom viver, e poder criar essa mágica sinestesia, onde tudo é possível; foi uma delicia brincar de escrever com você!
Ah, ja acabou?
Continua, oras!

E quando a inspiração se vai...
Retorna a realidade, retornam as luzes opacas, os tons em cinza. Mas fica aquele gostinho doce, como tomar água logo depois de tomar sorvete. E é aí que percebemos que realmente aconteceu. E que foi lindo!
E a gente percebe que ser poeta não é tão difícil assim. É só fugir um pouquinho do mundo, para ouvir o que quer dizer o proprio coração.
FIM!

"Qual vai ser o título? Vish, ia te perguntar isso agora. Posso escolher o título? Vai ser surpresa. Claro! Eba!"

(Texto feito com o Helder, menino de longe, mas só em Km. Foi lindo. Obrigada por esse momento!)

9 comentários:

  1. Texto feito com o Helder, menino de longe, só em Km. Foi lindo. Obrigada por esse momento ♥

    ResponderExcluir
  2. Longe? Agora você estará jundo de mim, no meu core. Eu que te agradeço!

    ResponderExcluir
  3. Haha, muito bom esse texto de vocês, idéia sensacional essa, ficou muito bom, realmente fiquei bem surpreso com esse. Muito bom, parabéns aos dois. Deve ser mais difícil do que aparenta fazer um texto assim, preciso tentar um dia. Parabéns novamente aos dois.

    ResponderExcluir
  4. 'E o mais delicioso é que dessa inspiração surgem sentimentos, que se transformam em palavras, e frases e... quando se vê, seu coração está ali, bem na sua frente! ' - bem assim. Ta lindo, Lidy. Desculpa sumir, e parabéns por esse texto lindo.

    ResponderExcluir
  5. Obrigada amor *.* Estou seguindo seu novo blog também, tá lindo! Vou comentar lá depois ;)

    ResponderExcluir
  6. Adorei! O jeito como você escreve é tão diferente do que estou acostumada a ler.

    Um beijo,

    Letícia

    ResponderExcluir