13 de julho de 2010

Planos de uma vida em branco e preto.

Abri novamente minha caixinha de lembranças, e ali senti vários sabores, relembrei velhos amores, o gosto do gostar daquele tempo já antigo. O cheiro do teu perfume, a letra e a poesia do teu ser, e daqueles outros que você sempre copiou; no fim entendi que às vezes nem compreendia. Aqueles versos que não passaram de um encanto eterno deixaram suas marcas naquelas próximas folhas do álbum de fotos que não existiu, trajando os planos de uma vida em branco e preto, esperando um novo soneto de amor.
Mas ah!, o que foi vivido no coração nunca será esquecido, aqueles beijos quentes numa noite em que tudo se tornara frio com a chuva (insistente), aquele teu sorriso confortante que se alegrava ao me ver e aquela tua rima ao amanhecer... aquele amor aqui nunca se esquece, foi como uma prece que não alcançou o altar, o meu corpo no teu ao nos entregar a queimar, e nossos filhos a brincar no jardim: "Alecrim, alecrim dourado..."

6 comentários:

  1. Pô... gostei, não sei bem como expressar, mas gostei, mesmo. Sei lá.. tá lindo isso, "ta fofinho", definitivamente não consegui encontrar algo pra descrever direito, só sei que gostei.
    Parabéns Lih

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  2. "(...) trajando os planos de uma vida em branco e preto, esperando um novo soneto de amor." Caiu deveras como uma luva pra mim. Muito bonito, Lidy, como sempre soube muito bem como usar as palavras.

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  3. Aah, vc é a melhor! É lindo como escreve!

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  4. ...que nasceu no campo sem ser semeado.
    ''aqueles beijos quentes numa noite em que tudo se tornara frio com a chuva (insistente), aquele teu sorriso confortante que se alegrava ao me ver e aquela tua rima ao amanhecer...''
    Lii, que lindo. Parece um momento tão gostoso... Da vontade de ficar imaginando como seria isso, se fosse comigo.

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  5. nossa, mto lindo msm lidi... sei lá, nem parecia q tinha sido uma menina de 16 aninhos q tinha escrito isso... as palavras parecem estar no lugar certo (:
    "no fim entendi que às vezes nem compreendia" gostei haha

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